O atual cenário de déficit e alta de preços dos medicamentos no Brasil, resultante da Guerra entre Rússia e Ucrânia e a onda de Covid-19 na China, maior indústria mundial de medicamentos, tem impactado todo o ecossistema da saúde.
A Fehoesp articula com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde a fim de acelerar a busca por soluções para os representados.
Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios apontou que a falta de medicamentos já atinge 80% das prefeituras. No segmento, os fornecedores de matéria-prima relatam que está cada vez mais difícil encontrar insumos e, quando encontrados, os preços são exorbitantes.
Yussif Ali Mere Júnior, presidente da Fehoesp, solicita providências emergentes aos órgãos e analisa que o problema tem origem multifatorial. “Se não houver engajamento das autoridades responsáveis por esse mercado, a situação vai ficar ainda mais grave”, alerta.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que “opera em conjunto com a Anvisa, estados e municípios representantes da indústria farmacêutica para planejar ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares no país”.
No entanto, compreende que “as causas globais extrapolam competências no âmbito da União”.
Pesquisa do SindHosp comprova tendência em SP
A última pesquisa realizada pelo SindHosp, com apuração entre 1 e 14 de julho/2022, reflete a problemática no setor ao revelar que a falta de medicamentos vem prejudicando também os hospitais privados paulistas.
Segundo o recente levantamento, 51% dos hospitais registraram que o aumento de preços (20%), as dificuldades na importação (12%) e a falta de medicamentos (19%) são os maiores problemas enfrentados em suas dependências.
A Fehoesp segue acompanhando os desdobramentos da questão e orientando os representados.
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