Webinar CBEX discute papel do setor privado em pandemia

Presidentes da FEHOESP e do SindHosp participaram de evento online sobre o setor

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Durante participação no webinar Conexão CBEX Nacional com o tema "O Desafio da Saúde Privada em Tempos de COVID-19", representantes do setor privado da saúde destacaram a sua importância como segmento no processo de enfrentamento da pandemia. O presidente do SindHosp e presidente do Conselho de Administração do CBEX, Francisco Balestrin, mediou o debate virtual que teve a participação do presidente da FEHOESP, Yussi Ali Mere Jr; Vera Valente, diretora executiva da Fenasaúde e Alexandre Augusto Ruschi Filho, diretor presidente da Unimed. O evento online foi realizado dia 20 de maio de 2020. "O setor privado tem tido atuação fundamental no enfrentamento da Covid-19 e cada vez esse papel fica mais claro", ressaltou Balestrin ao iniciar o debate.  

Na opinião de Yussif Ali Mere Júnior, o momento exige muito cuidado com projetos populistas que são colocados nas casas legislativas e outras instâncias do governo."Quando a pandemia se instalou, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) suspendeu os procedimentos eletivos e o número de atendimentos veio caindo em hospitais, clínicas e até laboratórios porque tudo está interligado. Até mesmo na saúde privada que presta serviçoao SUS", destacou ele. Citando dados do Observatório Anahp que divulgaram uma queda geral de 28% no movimento dos hospitais, Ali Mere Júnior lembrou que o dado se refere a capitais e regiões metropolitanas do país, mas que em outros locais as informações são ainda mais preocupantes. "No interior de São Paulo em locais como Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e São José dos Campos, a queda chegou a 45%. O país é heterogênieo e medidas como essa da ANS, sendo colocadas como obrigatórias para todos, criam problemas. É importante ressaltar, ainda, que parcerias são fundamntais e que a saúde suplementar é fundamental para alavancar todo o sistema de saúde", completou ele. 

Para Vera Valente, o sistema precisa mais do que nunca ser compreendido. "A saúde suplementar beneficia o SUS, ajudando a desafogar o sistema público, e repassa mais de 83% do que ela recebe ao sistema privado. Portanto, todo o sistema deve ser organizado para continuar atuando em conjunto. Durante a pandemia, temos visto um acesso facilitado pela telemedicina, que veio para ficar, e será aperfeiçoada em meio a todo esse processo", explicou. "O que não pode haver é projetos de lei legitimando a inadimplência (impedindo cancelamento de planos em caso de falta de pagamento) ou requisição de EPIs e equipamentos por decreto. Esses são apenas exemplos, mas que são propostos sem levar em consideração toda a complexidade do sistema", salientou, explicando que a ANS abriu um sistema de contrapartida de recursos para auxiliar as operadoras e prestadores. SAIBA MAIS AQUI  

De acordo com Alexandre Ruschi, esses desafios citados por Yussif e Vera levam a uma desintegração da saúde e é preciso unir lideranças do setor para trabalharem com o mesmo propósito: salvar vidas. "Se não houvese a saúde suplementar, o SUS estaria sobrecarregado há muito tempo. Daí a necessidade de coordenar toda a estrutura já existente para levar mais atendimento. A tecnologia é cada vez uma maior aliada nesse processo, já que no país 80% das clínicas são de pequeno porte e não é possível levar equipamentos e estruturas grandes para regiões mais afastadas, mas elas podem receber expertise e auxílio de bases dos centros de excelência por meio da telemedicina e serem atendidas de maneira mais eficaz", explicou. 

Da Redação 

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