Paciente pode ficar melhor com placebo do que com antidepressivo

Um quinto dos pacientes em tratamento contra a depressão podem apresentar resultados piores com os medicamentos do que com o placebo, diz um novo estudo. O trabalho, publicado

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Um quinto dos pacientes em tratamento contra a depressão podem apresentar resultados piores com os medicamentos do que com o placebo, diz um novo estudo.

O trabalho, publicado na revista “Archives of General Psychiatry”, combinou dados de sete estudos que, aleatoriamente, atribuíram pacientes a receber por dois meses o medicamento da Eli Lilly Cymbalta, cujo nome genérico é duloxetina, outros antidepressivos ou uma pílula sem medicação (placebo).

Os testes, feitos com 2.500 pessoas com depressão profunda, mostram melhora gradual dos sintomas da doença naqueles tomando o placebo.

No entanto, as pessoas tomando Cymbalta ou outros antidepressivos se enquadravam em uma das duas categorias: a maioria teve um grande declínio dos sintomas da depressão, mas uma parcela considerável não pareceu ter nenhuma melhora.

Cerca de quatro em cada cinco pacientes tomando qualquer antidepressivo responderam ao tratamento e melhoraram progressivamente. Com o Cymbalta, 84% melhoraram, mas 16% não tiveram qualquer progresso.

Os pacientes que responderam à medicação tiveram melhora nos sintomas da depressão bastante superior ao dos que tomaram placebo. Quem tomou o remédio, mas não respondeu a ele, porém, apresentou até piora.

Fonte: Folha de S. Paulo

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