Conclusão foi consenso entre participantes do módulo de Saúde Público-Privado
Os sistemas de saúde público e privado precisam se integrar. Essa é a conclusão a que chegaram os participantes da primeira mesa do módulo de Saúde Público-Privado do 16º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde.
Realizado na manhã do dia 25 de maio, e sob o tema “A Sustentabilidade da Saúde e a Interdependência dos Sistemas Público e Privado”, o coordenador Marcos Bosi Ferraz, diretor do CPES/Unifesp, moderou as discussões com os convidados Fausto Pereira dos Santos, assessor especial do Ministério da Saúde; Mauricio Ceschin, diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS; e Jorge José Santos Pereira Solla, secretário estadual de Saúde da Bahia.
Segundo eles, é imperativo haver a integração como forma de organizar melhor o sistema nacional de saúde e otimizar os recursos, que já são escassos. Exemplos dados pelos participantes em pelo menos dois casos, os serviços de emergência e urgência e o sistema nacional de transplantes poderiam ser melhor utilizados e seus custos otimizados a partir de uma maior integração entre esses sistemas.
“Em muitos momentos essa discussão não está presente. É menosprezada porque atende a interesses, alguns de ordem ideológica, e em outros casos é preciso sair da zona de conforto”, opinou Fausto Pereira dos Santos.
Para Mauricio Ceschin, da ANS, “a obrigação dos dois sistemas é integrar recursos em prol de um objetivo único, que é melhorar a saúde da população. O papel da saúde suplementar nisso é evidente, não tem como fugir disso”.
Ao final do evento, a discussão foi aberta para os participantes fazerem suas colocações e perguntas aos integrantes do painel.
Fonte: FEHOESP