Hidroginástica 2.0 ajuda a evitar risco ligado à osteoporose

Pesquisa da Unifesp reformulou exercício em piscina para que ele fortaleça mais ossos e músculos de idosas

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Pesquisa da Unifesp reformulou exercício em piscina para que ele fortaleça mais ossos e músculos de idosas

Pesquisadoras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) apresentaram na última semana um estudo sobre uma forma diferente de hidroginástica. Batizada de HidrOS, ela combina exercícios de força, resistência e equilíbrio, que mostraram bons resultados para prevenir danos ligados à osteoporose.

A prática da hidroginástica oferece baixo risco de lesões. Mas estudos sobre o impacto da hidroginástica convencional sobre a osteoporose são pouco conclusivos, além de não levarem em conta a incidência de quedas.

Na osteoporose, ocorre a uma perda de cálcio dos ossos. Com isso, qualquer queda traz risco de fraturas graves – daí a importância de exercícios que fortaleçam o osso e melhorem o equilíbrio.

Na pesquisa da Unifesp, dois grupos de 44 mulheres na menopausa foram comparados antes e depois de um período de seis meses. O grupo controle não fez atividades físicas regulares. O outro fez uma hora de exercícios na piscina, três vezes por semana. Ambos os grupos receberam suplemento de cálcio e vitamina D.

A HidrOS é uma hidroginástica de alta intensidade. Consiste em movimentos “mais rápidos e mais intensos em menos tempo, só usando a resistência da água ao próprio corpo”, explica Linda Moreira Pfrimer, coordenadora do estudo.

O segredo, diz ela, é pouca repetição e muita carga, ou seja, máxima velocidade de movimentos na água, o que fortalece ossos e músculos.

Não houve mudança no grupo controle. Já o grupo que fez a HidrOS apresentou aumento na força do quadril, nos músculos da coluna e na preensão manual.

Antes, 40 mulheres tiveram quedas. Depois de meio ano se exercitando, só dez caíram. “Idoso não precisa de exercício de repetição. Precisa de carga em tempos curtos, que gere força para melhorar o equilíbrio e fortalecer o osso”, diz Pfrimer.
 

Fonte: Folha de S. Paulo

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