Vários estados relatam forte adesão dos médicos ao protesto. Em alguns locais, cerca de 90% dos profissionais suspenderam o atendimento às operadoras de planos de saúde
A coordenação do protesto nacional dos médicos contra as operadoras de planos de saúde, ocorrido em 21 de setembro, faz uma análise positiva sobre o apoio dos profissionais ao movimento.
Organizada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação deu continuidade ao movimento iniciado em 7 de abril, quando a categoria interrompeu o atendimento aos usuários de todos os planos para cobrar reajuste dos honorários médicos.
Informações enviadas pelas entidades médicas regionais e publicadas pela imprensa dão conta do êxito da ação. Alguns Estados relataram adesão de 90% ao protesto. “Trata-se de um movimento amplamente vitorioso, como foi o de 7 de abril. Nós reforçamos para os planos de saúde e para a sociedade em geral a força do movimento médico e a necessidade de que haja acordo com os médicos em relação aos honorários”, acredita o coordenador da Comissão de Saúde Suplementar (Comsu), Aloísio Tibiriçá Miranda, que também é o 2º vice-presidente do CFM.
Fonte: CFM