A Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, conhecida como FEHOESP – que completou 21 anos em 2024 e se originou da união de seis sindicatos patronais para que o Estado de São Paulo tivesse uma representação política mais forte e direta junto às instâncias nacionais – passa a se chamar FESAÚDE-SP. O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Francisco Balestrin, na abertura do Fórum de Saúde e Gestão realizado no Congresso Nacional de Hospitais Privados, o Conahp 2024. A nova denominação vem acompanhada de uma nova identidade visual e reflete o compromisso da entidade com o fortalecimento dos mais de 79 mil estabelecimentos privados de saúde que representa em São Paulo, e que têm papel fundamental na economia do Estado, do país e na qualidade de vida de uma população de mais de 44 milhões de pessoas.
Alinhamento com CNSaúde
A mudança não se limita apenas à nova denominação ou à identidade visual. Ela reafirma também a origem da Federação, nascida da união de cinco sindicatos patronais: SindHosp, SindMogi, SindJundiai, SindSuzano, SindPrudente e SindRibeirão. “Como FESAÚDE-SP, estaremos mais alinhados com a Confederação Nacional de Saúde, a CNSaúde, entidade de terceiro grau de representação da saúde no país, e seguiremos unidos defendendo os interesses do nosso extenso leque de estabelecimentos representados – e tudo isso com ainda mais vigor, influenciando políticas públicas e buscando promover o bem-estar dos paulistas”, destacou Francisco Balestrin.
O presidente Francisco Balestrin quer estender à FESAÚDE-SP o modelo de “sindicalismo associativo” que já deu frutos no SindHosp, do qual também é presidente, o que pode garantir a sustentabilidade dos sindicatos de hospitais que a compõem. Os serviços privados de saúde no Estado de São Paulo atendem a 40,8% da população. São 18,1 milhões de beneficiários de planos de saúde atendidos pela rede privada somente no território paulista. A FESAUDESP engloba a categoria de hospitais, clínicas e laboratórios privados. Dos 108,3 mil leitos em São Paulo, 77, 9 mil são da rede privada. O setor privado de saúde é também um importante segmento econômico. Movimenta R$ 60 bilhões no estado e gera 5.908 empregos formais, o que corresponde a 32% dos empregos do país nas atividades de saúde humana.