Em sua 9ª edição, o Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Saúde teve sua abertura realizada na manhã do dia 21 de maio. O evento faz parte da programação oficial da Hospitalar Feira + Fórum 2014, que acontece no Expo Center Norte, capital paulista.
O evento também é parte integrante dos Congressos Brasileiros de Gestão em Saúde, que são promovidos pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde – IEPAS.
O presidente do Instituto, José Carlos Barbério, deu as boas vindas a um auditório lotado, agradecendo a comissão científica do congresso e destacando que as clínicas, mais do que nunca, devem se preocupar com a sua sustentabilidade.
O primeiro painel teve como tema “Visão empreendedora: onde estou e aonde pretendo chegar”, e teve como coordenador o diretor da XHL Consultoria em Saúde, Eduardo Regonha, que afirmou: “estamos em um momento que pensamos a saúde como um negócio. Mesmo entidades com grande cunho social precisam ter algum tipo de rentabilidade, pensando em uma perspectiva de perenidade e longevidade”.
Regonha também falou dos desafios e do cenário para o mercado de clínicas atualmente. “A sensação de que se trabalha mais hoje é uma realidade”, lembrou, citando as peculiaridades que cercam a prestação de serviços em saúde.
Já o sócio da Deloitte Consultores em São Paulo, Henrico de Vettori, pontuou a posição estratégica que o setor de clínicas ocupa no mercado. “Vocês não sabem o quão importante é o setor de vocês para as operadoras e para a indústria”, disse.
Vettori também elencou algumas características que, ao seu ver, fazem parte do perfil do empreendedor, como inovação, obstinação, assertividade e a capacidade de se reinventar.
Fechando o painel sobre visão empreendedora, falou aos congressistas o sócio da IGC Partners, André Pereira, que apresentou um panorama de como os fundos de investimento vêm capitalizando alguns setores da saúde, dando exemplos de empresas que foram incorporadas recentemente.
Afirmou também que o setor da saúde “recebeu investimentos mas ainda tem uma demanda reprimida muito grande.”. Para ele, “o setor deve crescer acima da média nos próximos anos por conta do aumento de renda e do envelhecimento da população”.
Texto e fotos: Comunicação FEHOESP