Quem passa por transplantes de medula óssea têm mais risco de ter ataques cardíacos, derrames (AVC), doenças gastrointestinais e até de desenvolver um novo câncer do que o restante da população, diz uma nova pesquisa que mapeou as doenças que atingem esses pacientes.
O estudo investigou a saúde de 366 pessoas com mais de dez anos de transplante e foi apresentado no Encontro Anual da Sociedade Americana de Hematologia, em San Diego, na Califórnia. “Não podemos desistir do transplante de medula óssea. Precisamos fazê-lo para que o paciente seja curado do câncer primário. Mas precisamos ter esse acompanhamento de longo prazo para conhecermos as complicações que vão surgiris tempo”, afirmou Smita Bathia, médica do City of Hope Cancer Center.
Entre os transplantados, 74% tinham doenças crônicas. Desses, um em cada quatro sofria de doenças incapacitantes, que dificultam a locomoção, visão ou a audição. Na comparação com irmãos desses pacientes, a incidência era muito menor.
Fonte: O Estado de S. Paulo