Servidores do HC podem entrar em greve

Funcionários do Hospital das Clínicas de São Paulo afirmam que vão aderir hoje à greve dos servidores da saúde, que começou no dia 13 de abril em unidades do Estado. O movimento pode atingir ...

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Sindicato da saúde afirma que adesão à paralisação de funcionários do Estado pode afetar até 1.200 consultas

Funcionários do Hospital das Clínicas de São Paulo afirmam que vão aderir hoje à greve dos servidores da saúde, que começou no dia 13 de abril em unidades do Estado.

O movimento pode atingir, durante o dia todo, cerca de 1.200 pacientes com consultas marcadas. Essa é a média de atendimentos diários nos ambulatórios dos institutos pertencentes ao HC, que devem ser os primeiros a aderir ao movimento, segundo o sindicato da categoria.

A assessoria do hospital diz afirma que pacientes que têm consulta marcada devem comparecer.

Os funcionários reivindicam aumento salarial de 26%, reestruturação de plano de carreira e reajuste do vale-refeição.

No último dia 27, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que o valor do vale-refeição passará de R$ 4 para R$ 8 – auxílio que deverá começar a valer neste mês.

Atendimento mínimo
No HC trabalham 10 mil pessoas, 60% ligadas à área técnica (como médicos, enfermeiros e auxiliares, por exemplo). De acordo com Ângelo D’Agostini, dirigente do SindSaúde, as equipes vão trabalhar com número reduzido de integrantes, mantendo o mínimo de 30% das atividades, conforme determina a lei trabalhista.

Os pedidos de internação também poderão passar por uma espécie de triagem, segundo o dirigente. Ele diz que só serão admitidos casos que não tiverem especialistas em outras unidades de saúde, urgências e emergências.

Segundo a assessoria do HC, não há um telefone para checar se a consulta será feita antes que o paciente se dirija ao hospital.

A instituição, no entanto, diz que espera atendimento normal.

Sobre a negociação com os funcionários, a Secretaria de Estado da Saúde afirma que, em 2011, o governo aprovou um novo plano de cargos e salários, o que resultou em aumentos de até 40%.

Fonte: Folha de S. Paulo

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