O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, anunciou, durante fórum da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que aconteceu em 23 de maio, na Hospitalar, que serão criados os primeiros polos de saúde do Estado de São Paulo. As regiões escolhidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para esse projeto piloto são: Grande São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. “Os polos pretendem interligar a totalidade dos serviços de assistência à saúde em todos os níveis de atenção, da primária à terciária”, frisou o secretário, enaltecendo a importância da iniciativa para fazer frente aos desafios do setor, como o envelhecimento populacional, a incorporação tecnológica, a mudança do perfil epidemiológico e o combate ao desperdício.
O Corujão da Saúde, que começou no início deste ano em âmbito estadual, está obtendo ótimos resultados, segundo Germannn. “Em janeiro havia uma fila de aproximadamente 500 mil exames no Estado. A fase 1 do Corujão contemplou as regiões de Campinas, do Vale do Paraíba e Capital paulista. Agora, na fase 2, estamos levando o Corujão para Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Baixada Santista. Com isso acabaremos com uma demanda de cerca de 300 mil exames”, afirmou o secretário. A FEHOESP é parceira da SES na disseminação da parceria entre o Estado e as instituições privadas que desejam aderir ao Corujão da Saúde.
Melhorar a eficiência do setor suplementar de saúde e contribuir para o seu desenvolvimento é uma das prioridades da SES, segundo José Henrique Germann Ferreira. Para ele, a diminuição de custos na saúde não pode diminuir os resultados obtidos no setor. “A instituições, infelizmente, ainda têm o foco nos processos e não nas pessoas. Se remuneramos por serviços prestados vamos gerar serviços; se remunerarmos por qualidade, vamos gerar qualidade”, acredita.
Com um orçamento anual de R$ 23 bilhões, a SES, na gestão de Germann, tem os seguintes objetivos: oferecer uma assistência adequada, conhecimento aplicado, telemedicina, engajamento digital e eficiência operacional.
Por Ana Paula Barbulho