A secretaria estadual da Saúde de São Paulo espera concluir as três parcerias público-privadas (PPPs) planejadas para a área ainda neste ano, segundo o secretário Giovanni Guido Cerri.
Ontem houve uma audiência pública para apresentar o modelo final do projeto a ser seguido pelas empresas na construção dos hospitais, divididos em dois lotes de duas unidades cada um.
No primeiro grupo estão os hospitais em São José dos Campos e Sorocaba. O segundo lote engloba o novo Pérola Byington, na Nova Luz, e o centro especializado em olhos e ouvidos (no HC).
A consulta pública ficará aberta um mês, e o edital deverá sair no final de junho. A assinatura do contrato, por sua vez, deverá ocorrer entre setembro e outubro.
As outras duas PPPs referem-se a medicamentos.
A que está mais adiantada é a da unidade de produção de remédios, uma parceria da Furp, indústria de medicamentos do Estado, com um grupo privado.
“Esperamos que as três PPPs estejam concluídas neste ano”, diz o secretário.
“O edital da fábrica deve ser publicado na próxima semana e deveremos assinar o contrato em agosto ou setembro”, acrescenta.
A última PPP prevista pela Saúde paulista é a de uma empresa de logística e distribuição de medicamentos. A companhia cuidará do armazenamento e criará centrais que vão enviar os remédios às prefeituras.
“É uma área que tem perdas e roubos. Remédios de grande complexidade têm preço alto e essa logística não é uma especialidade do Estado. A PPP trará ganhos para a pasta.”
Empresas manifestaram interesse público em participar e apresentaram propostas para a formatação dos editais das PPPs, que no país são inéditas (no caso dos hospitais, pela sua dimensão).
Fonte: Folha de S. Paulo