Empresas de planos de saúde dizem que irão cumprir as regras e estudam ações para incentivar o parto normal.
Na Unimed do Brasil, as medidas vêm sendo objeto de estudos de um comitê criado para estimular mudanças no modelo de atendimento.
Uma das ideias é apoiar projetos-pilotos como o da Unimed Jaboticabal, no interior de paulista. Há dois anos, a operadora deixou de agendar cesáreas e passou a oferecer cursos para gestantes.
A medida, no entanto, teve resistência. “Teve gente que entrou com liminar e trouxe polícia na porta do hospital”, relata o coordenador, Jeyner Valério Júnior.
Agora, as unidades de Americana e Itapetininga planejam medidas parecidas.
Operadoras com maiores índices de cesáreas em 2013 alegam “motivos alheios aos planos de saúde” e afirmam que também têm projetos para mudar esse quadro.
Entre as empresas com maior volume de atendimentos, a SulAmérica diz que implantou um programa de acompanhamento a gestantes no ano passado, o que ajudar a reduzir os índices.
Em nota, a Unimed Rio diz que “o alcance de suas iniciativas está diretamente ligado à relação médico-paciente”.
Posição semelhante tem a Terramar (Nordeste Saúde), que aparece na lista com 100% de cesáreas, considerando 328 partos feitos em 2013 – a operadora afirma que o índice hoje é de 75%.
Fonte: Folha de S. Paulo