O Parque São Jorge, conhecido como Fazendinha, recebe no próximo domingo, dia 15 de dezembro, a partir das 14h00, o jogo de futebol solidário e de celebridades, que objetiva mobilizar a sociedade civil organizada por uma grande causa, a luta contra o câncer.
Segundo Maria de Lurdes Silva do Nascimento, presidente da GAMA – Grupo de Amparo Momento de Amar (uma das 20 ONGs conectadas ao projeto) – a campanha pretende mudar os graves números do câncer no país, que hoje atinge, por ano, 600 mil brasileiros segundo o Instituto Nacional do Câncer e mata mais de 200 mil. “Driblando o câncer foca sua luta em quatro pilares: prevenção, diagnóstico precoce, acesso ao SUS e priorização do câncer nas políticas públicas”,destaca. Clarisia Ramos, da UNACCAM – União de Apoio e Combate ao Câncer de Mama, informa que o grande problema hoje no país é a falta de acesso ao SUS. ”Pacientes ficam 11 meses para conseguir uma biópsia e Leis que pretendem determinar prazos de atendimento não são obedecidas”, revela.
Força do futebol
O realizador do evento, Gil Santos, da Craques Master, acredita que usar a paixão do brasileiro pelo futebol consiste em uma estratégia muito eficiente para sensibilizar a sociedade.
Ele explica que o evento consiste de dois jogos principais: o jogo de futebol feminino e o jogo de futebol masculino. No jogo feminino participam Mary Alexandre; a Musa do Palmeiras, Daniele Oliveira; a Miss Bumbum World 2019, Suzy Cortez; a Miss Tattoo Week 2019, Brenda Bubulla; a jurada do Gugu, atriz e modelo Cris Piza; a apresentadora da NGT TV , Priscila Sá; e sete jogadoras do time oficial da Escola do Bolinha Futebol Clube, de Manaus, que incluem índias do Amazonas. Foram convidadas ainda Jojo Todynho, Helen Ganzarolli, Glória Groove, entre outras famosas. O jogo feminino está sendo coordenado pela empresária e influencer, Adriana Restum, da Planet Girl.
No jogo masculino estarão presentes Cafu (pentacampeão), Ronaldo (tetracampeão), Amaral (seleção), Jamelli (seleção brasileira), Viola (pentacampeão), Ademir da Guia (Divino), Zenon (Corinthians), Luizão, Júnior (pentacampeão), goleiro Gilmar, Careca, BiroBiro, Gustavo Nery, Pavão, Zé Carlos (seleção), Diney (Corinthians), César Sampaio (seleção), Alexandre Rosa (Palmeiras), Tonhão (Palmeiras), Fabiano Rodrigues (Fenerbahçe), Ademar (Stuttgart-Alemanha), Somália (Fluminense), Elivelton (Seleção), Alexandre Alves (São Paulo), Derval (Santos), Leandrinho (São Paulo) e Rogerinho (Corinthians), entre outros famosos. Ainda compõe o time Dadá Maravilha, o quarto maior artilheiro do futebol brasileiro, ícone do esporte no Brasil e no mundo.
Somam-se aos jogos, apresentação de shows, desfile de bateria de escola de samba, desfile das ONGs e a participação de diversos institutos e organizações sociais, como o Instituto Patricia Medrado, com a presença da própria tenista e de 45 crianças do Instituto.
Também comparecem várias representações de outras modalidades de esportes do Corinthians como o time do futebol americano, que comparece uniformizado.
O tatuador e grafiteiro Markone, um grande corinthiano, escolheu apoiar o evento com sua paixão: o grafite. O artista, muito conhecido pela sua arte na estação de metrô Corinthians/Itaquera, entrará em campo para desenhar ao vivo, em 10 metros de uma tela, um grafite em homenagem ao Driblando o Câncer. A conceituada oncologista Nise Yamaguchi dará o primeiro chute contra o câncer na partida.
Os números do futebol
Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo 30 milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes profissionais, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados.
Em 2018, um estudo realizado pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES Football Observatory) revelou que o Brasil era o maior exportador de futebolistas no mundo, com mais de 1.200 brasileiros jogando fora de seu país de origem.
A história do futebol
O futebol chegou ao Brasil pelas mãos de um brasileiro chamado Charles Miller, que durante uma viagem a Inglaterra, trouxe duas bolas ao país e um conjunto de regras.
No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol. Os negros só passaram a ser aceitos no futebol em 1920. No período correspondente ao Governo Vargas, o futebol cresceu com o incentivo do governo e surgiram grandes atletas como Garrincha, Pelé, Zagallo, Djalma Santos, Nílton Santos e Bellini entre outros. “A malandragem, a ginga e a agilidade do jogador brasileiro definiram o novo modo de ser brasileiro e ajudaram a formar uma identidade nacional”, diz Gil Santos, da Craques Master. DRIBLANDO O CÂNCER usa a força motriz do futebol para mobilizar a sociedade. “Se nada for feito, o câncer será a primeira causa de morte até 2030, superando as doenças cardiovasculares”, alerta Gilberto de Castro, oncologista e professor da Faculdade de Medicina da USP.
Promovendo debates e simpósios para fomentar o debate sobre o câncer no país, DRIBLANDO O CÂNCER trará o maior jogo de futebol da história de São Paulo, unindo a filantropia ao futebol.
“Pretendemos por meio da conscientização pública, do debate e da mobilização nacional mudar os números do câncer no Brasil. Dar de goleada contra essa doença. Para isso, precisamos do apoio de todos vocês”, destaca Denise Blaques, diretora institucional do Instituto Lado a Lado pela Vida.
SERVIÇO:
Jogo solidário no Corinthians/Parque São Jorge
Data: 15 de dezembro (domingo) a partir das 14h00
Ingresso social: R$ 10,00 (arquibancada) e R$ 20,00 (cadeira coberta)
Compra de ingressos: Ticket Agora ou Sympla
Fonte: Assessoria de Imprensa