A presidente do Sindicado dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde) da região, Kátia Aparecida dos Santos, informou que aproximadamente 70% dos servidores estaduais de saúde que trabalham nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano e Ferraz de Vasconcelos aderiram a paralisação que começou no dia 13 de abril. Os outros 30% do quadro de funcionários realizam o atendimento normal à população, número que é exigido por lei em casos de serviços essenciais, como saúde e transporte.
De acordo com a presidente, até agora a Secretaria de Estado da Saúde não apresentou nenhuma proposta concreta e continua afirmando que não há greve. “Eles continuam dizendo que não está havendo paralisação, e até agora não apresentaram nenhuma proposta para resolver a situação”, explicou.
A paralisação já possui adesão dos funcionários do Hospital Arnaldo Pezzuti, de Mogi das Cruzes, do Hospital das Clínicas, em Suzano, e do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos. Entre as reivindicações dos servidores está o reajuste de 26% no salário, aumento de R$ 4, para R$ 25, no vale-alimentação, regulamentação de 30 horas semanais para todos, e ainda a abertura de um concurso público para suprir a falta de funcionários nas unidades.
Outro lado
Em nota encaminhada ao Mogi News, a assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde informou que em alguns serviços, embora haja manifestações, o atendimento à população está normal. A pasta considera um absurdo que sindicalistas tentem impedir a entrada de pacientes nos serviços, e acusa os grevistas de estarem prestando informações falsas à população na porta dos hospitais.
O governo decidiu cortar o ponto dos servidores estaduais em greve, que paralisarem as suas atividades no horário do expediente.
De acordo com a pasta, a medida também irá contribuir para reduzir à metade o pagamento do prêmio de incentivo, remuneração feita por avaliação de desempenho conforme critérios de assiduidade, cooperação, eficiência e interesse.
Fonte: Mogi News