Às vésperas da entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados, a FEHOESP realizou um encontro com gestores da saúde para abordar o tema e propor um auxílio ao setor.
Segundo Luiz Fernando Ferrari Neto, diretor da Federação e vice-presidente do SINDHOSP, a saúde deve se manter alinhada. “Queremos falar em uníssono e nortear o setor de modo pertinente e seguro para que a lei seja cumprida adequadamente e sem prejuízos para nossos representados”.
A ideia é gerar um documento de orientação aos prestadores, que possa auxiliar na coleta de dados e proteção das informações obtidas. Outra iniciativa é propor, por meio de cursos e eventos, um treinamento para colaboradores que realizam a coleta desses dados.
Participaram da reunião José Carlos Barbério, presidente do IEPAS; Marcos Ferreira, presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP); Osmar dos Santos, gerente executivo e de projetos da LIS Brasil; além de profissionais da Federação e do SINDHOSP que serão responsáveis por montar a programação de encontros ao longo do ano.
“Nós queremos que nosso representado esteja seguro, portanto, estamos levantando todos os questionamentos que podem surgir ao longo do processo e como nós podemos ajudar neste momento. Não queremos de modo algum que haja gastos desnecessários para as empresas”, explicou Ferrari Neto.
A preocupação da FEHOESP não é em vão. A empresa que não se adequar, fizer mau uso dos dados ou se envolver em um incidente de segurança pode receber punições que vão desde uma advertência até multa pecuniária de até R$ 50 milhões (até 2% do faturamento), além da publicização da infração e do bloqueio e eliminação de dados da base da instituição.
A Federação continuará debatendo o tema em reuniões, cursos e eventos para a categoria. Para obter mais informações, entre em contato com a Federação pelo telefone (11)3226-9444 ou pelo site www.fehoesp360.prg.br
Da redação