Desospitalização é o futuro da assistência

Redução do tempo de internação promove qualidade de vida

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“Falar em desopitalização é olhar para o futuro da assistência.” A afirmação é da médica e professora da Fundação Getúlio Vagas (FGV), Ana Maria Malik, que ministrou a palestra magna do 1º Congresso de Brasileiro de Desospitalização, organizado pelo IEPAS, na Hospitalar, nesta terça-feira (22).

Para ela, o processo de desospitalização começa na internação. “É preciso fazer o planejamento da alta quando o paciente é internado, acabar com os leitos exclusivos, ter mais comunicação com o enfermo e a família, ter estrutura, equipes multidisciplinares e mostrar que fora do ambiente hospitalar a oportunidade de melhoria é muito maior”, explicou.

Ana Malik acredita que o gerenciamento de leito pode contribuir para o processo de redução de custos do sistema. “Muitos hospitais deixam para gerenciar os leitos quando o paciente já está internado, sem a menor programação de como será a vida útil desse leito ocupado. O ideal é ter um planejamento anterior e ações de desospitalização para liberação dessa unidade, promovendo a alta no período correto para não o manter ocupado totalmente sem necessidade.”

A telemedicina também é uma ferramenta para o processo de desospitalização, porque é eficiente, aumenta o acesso, evita deslocamentos, promove economia, reduz riscos e pode melhorar a qualidade do atendimento. “Nada substitui o contato humano, mas com profissionalismo pode fazer muito bem ao paciente e ao sistema.”

 

 

Por Fabiane de Sá

 

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