Prestadores de serviços em saúde e operadoras de planos estiveram reunidos para discutir a nova versão 3.02 da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS), no dia 21 de novembro, na sede da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), em São Paulo.
O workshop “Implantação da TISS e o monitoramento pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)” teve a finalidade de sanar dúvidas de ambos os segmentos em relação à troca de informações com o órgão regulador.
Representando os prestadores de serviços da área, falou o gerente de Assistência à Saúde da FEHOESP, Danilo Bernik. Após explicar os objetivos da TISS e apresentar seus componentes padrões, ele destacou o diálogo como uma forma de superar as dificuldades. “Eu vejo que precisamos estar cada vez mais unidos, prestadores e operadoras”, apontou.
Para Luiz Antonio De Biase, representante da Abramge no Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (Copiss) da ANS, “uma grande parte dos problemas poderia ser evitada se a gente fizesse a lição de casa”. Ele apontou erros das operadoras ao implantar a TISS, mas também destacou casos em que os prestadores de serviços omitem dados ao preencher o padrão.
Também participou do workshop o coordenador de Interoperabilidade e Monitoramento da ANS, Júlio Di Maio, que apresentou o histórico de implantação da TISS e sua finalidade. “Queremos tratar a saúde suplementar como uma parte de toda a saúde do país, e criar um registro nacional”, explicou.
Di Maio ressaltou, ainda, que muitas operadoras vêm alterando seus formulários por conta, descaracterizando a padronização exigida. “O padrão é obrigatório, as operadoras não podem modificá-lo”, disse.