Algumas gotas do sangue da mulher grávida de nove semanas é o suficiente para saber (com 99,99% de precisão) se o bebê terá doenças genéticas como a síndrome de Down. Não é preciso esperar até a 15ª semana para fazer um teste invasivo que pode ser perigoso para a mãe ou para o bebê.
Fragmentos do DNA do feto são “pescados” no sangue materno para fazer o sequenciamento genético. Se o casal está no grupo de risco para doenças genéticas, o resultado negativo pode trazer um grande alívio e uma gravidez tranquila. O resultado positivo para esta ou aquela doença não será uma boa notícia, mas dará ao casal a oportunidade de preparar-se para tomar decisões e dar ao bebê os cuidados especiais que serão necessários.
No dia 21 de março, Ciro Martinhago, professor doutor em Genética, diretor da clínica e laboratório Chromosome Medicina Genômica, em São Paulo, e membro da equipe de genética do Hospital Albert Einstein, falará sobre o tema durante a 23ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Sinhá Junqueira, que ocorre de 19 a 22 de março, no Centro de Convenções Ribeirão Preto, no interior de SP.
O teste pré-natal não invasivo (NPTI) é capaz de detectar desordens genéticas nos cromossomos 13, 18, 21, X e Y; síndromes de Patau, Edwards, Down, Tuner e Jacobs, respectivamente.
Mais informações no site www.chromosome.com.br.