SP quer vacinar mais de 808 mil meninas contra o HPV

Campanha inicial durará um mês

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende imunizar 808,3 mil meninas entre 11 e 13 anos de idade, contra o papilomavírus humano (HPV), causador de câncer de colo do útero. O número corresponde a 80% do total de 1.010.397 de adolescentes paulistas do sexo feminino que constituem o público-alvo da vacinação.
 
Entre os dias 10 de março e 10 de abril aproximadamente cinco mil postos de saúde, com horário de funcionamento das 8h às 17h, já estarão abastecidos com as vacinas contra o HPV para a aplicação da primeira dose.
 
Além dos postos de saúde, a vacinação também deve ocorrer em escolas, a critério de cada município. A Secretaria recomenda que as adolescentes ou seus pais ou responsáveis consultem a direção das unidades de ensino onde estudam para saber se haverá vacinação no local.
 
No ano de 2014, o esquema vacinal será destinado às adolescentes com 11, 12 e 13 anos de idade e deve ser divido em três etapas. A segunda dose da vacina deve ser aplicada seis meses após a primeira dose. Já a terceira dose, que funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira dose. A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos.
 
No ano de 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.
 
De acordo com a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria, a inclusão da vacina contra o HPV no calendário de imunização do SUS é uma importante medida para reduzir a transmissão do papilomavírus humano, vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero.
 
Sobre a doença
 
O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.
 
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

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