As empresas de planos de saúde registraram uma receita de R$ 23,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, um avanço de 17,2% em relação ao mesmo período de 2013.
Os dados são da FenaSaúde (associação do setor) e incluem a movimentação das companhias que são associadas à entidade.
A evolução do número de beneficiários dos planos de saúde é a principal responsável pela alta das receitas.
No mesmo período, no entanto, as despesas assistenciais dos grupos cresceram em um ritmo maior: 20,5%.
"O aumento das despesas tem ocorrido de forma desproporcional à entrada de beneficiários", diz Marcio Coriolano, presidente da federação. "Isso tem estreitado as margens das empresas."
A taxa de sinistralidade referente aos planos médicos das operadoras associadas também cresceu. Ela passou de 81% no primeiro semestre de 2013 para 83,2% de janeiro a junho deste ano.
As 26 empresas ligadas à FenaSaúde haviam constituído R$ 12,3 bilhões em reservas técnicas até junho de 2014, segundo a entidade.
Os recursos são mantidos para garantir a solvência – a capacidade de pagamento dos compromissos assumidos com os beneficiários.