O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de hanseníase, aponta estudo de Lilian Pinheiro, fisioterapeuta do Ambulatório Souza Araújo do IOC (Instituto Oswaldo Cruz). Os dados foram expostos em palestra promovida pelo Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria da Escola Nacional de Saúde Pública.
A hanseníase é um problema de saúde pública e possui um alto potencial incapacitante, disse a especialista, fazendo questão de lembrar que, apesar de ser infectocontagiosa, a doença tem tratamento e é curável.
A fisioterapeuta explicou, segundo o site da Fundação Osvaldo Cruz, que muitos dos efeitos da hanseníase podem ser evitados com o diagnóstico precoce da doença e o tratamento imediato. As pessoas em tratamento podem levar uma vida normal no trabalho, na família e na sociedade.
— A hanseníase é transmitida por via respiratória [tosse e espirro] e convívio prolongado. Ela não se passa por abraços ou apertos de mão. Além disso, existem ainda formas não-contagiosas.