O ministro da Saúde Ricardo Barros participou de um encontro com empresários da cadeia produtiva do setor, dia 4 de novembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Na reunião, Barros fez um balanço das ações do Ministério da Saúde em seus primeiros 100 dias de gestão e traçou perspectivas para 2017. Afirmou, por exemplo, que serão investidos ano que vem R$ 6 bilhões no complexo industrial da saúde, a partir de uma nova política de plataformas inteligentes e tecnologia em saúde.
Há a previsão também de investimentos em três novas fábricas para a área de biológicos, já que a mesma consome atualmente 51% da verba destinada à compra de medicamentos da pasta. “Precisamos reorganizar e tornar os laboratórios públicos mais competitivos e sustentáveis. Isso tem que ser equilibrado e equacionado”, destacou.
A prestação de contas abordou ainda áreas como informatização do setor, programa de HIV/Aids e doenças negligenciadas, medidas para diminuir judicialização e manutenção do Programa Mais Médicos.
O encontro foi uma iniciativa do Comitê BioBrasil/ComSaúde da Fiesp, do qual a FEHOESP também faz parte – representada na ocasião pelo diretor Luiz Fernando Ferrari Neto.
Economia
Na área de gestão, Ricardo Barros afirmou que o governo já economizou cerca de R$ 1 bilhão, valor que está sendo “reinvestido na saúde pública”, em financiamento de UPAs e aumento do acesso a medicamentos.
Para isso, citou medidas como a extinção de mais de 330 cargos comissionados e do vínculo com pelo menos 500 bolsistas, sob a alegação de que não tinham função definida no ministério.
Sobre o financiamento para o setor público, o ministro garantiu para 2017 a ampliação do orçamento para cerca de R$ 120 bilhões.