IV COMINCO aborda cirurgias de coluna

Procedimento é feito de forma minimamente evasiva

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Congressos são mais do que atualização médica. São oportunidade de produção e compartilhamento de novas técnicas, tecnologias e terapêuticas. Por meio deles os médicos podem modificar, aprimorar ou transformar a forma de lidar com cada tipo de doença. Neste ano, São Paulo recebe um evento que promete trazer justamente o aprimoramento necessário para quem precisar passar por uma cirurgia de coluna: o Congresso Brasileiro de Cirurgia e Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna Vertebral (IV COMINCO), que ocorre entre os dias 31 de julho e 02 de agosto, no WTC Brasil. 
 
Os problemas de coluna estão no topo da lista de doenças mais importantes em adultos com menos de 45 anos, isso por que é potencialmente a mais debilitante, pois coincide com a fase de produtividade do indivíduo. O tratamento, na maioria dos casos, é medicamentoso; mas pelo menos em 5% deles é necessário recorrer à cirurgia. Atualmente, o principal procedimento cirúrgico ainda assusta muita gente. A agressividade das técnicas convencionais, bem como a demora na recuperação e os riscos envolvidos, levam muitas pessoas a hesitarem ou desistirem de passar por esse tipo de operação. Porém o conjunto de técnicas conhecido como Cirurgias Minimamente Invasivas podem ser de grande auxílio nesses casos, na medida em que promete causar menores agressões ao organismo.
 
O ortopedista e presidente do IV COMINCO, Wilson Dratcu, explica que esses procedimentos podem trazer mais segurança e eficiência ao paciente. “A redução no tamanho da incisão, a possibilidade de poupar estruturas não comprometidas, entre outras vantagens, diminuem o porte da cirurgia produzindo menos sangramentos, dor e exposição a microrganismos que podem causar infecção. Além disso, o tempo de internação diminui consideravelmente, bem como a recuperação”, explica. Muitas Cirurgias Minimamente Invasivas podem ser realizadas sob anestesia local e reduzem em até 50% o tempo de cirurgia e 30% o de internação. 
 
No entanto, a comunidade médica ainda enfrenta resistência das operadoras de saúde. A principal alegação é que esses procedimentos são caros . “Isso se deve ao fato de que a maioria das administradoras de planos de saúde calcula o custo por procedimento e não por gestão”, analisa o presidente da Comissão Executiva do IV COMINCO e presidente do grupo de Cirurgias Minimamente Invasivas do Hospital Beneficência Portuguesa, Pil Sun Choi. No entanto, os médicos que defendem a cirurgia alegam que no custo-benefício ela é mais vantajosa para os pacientes, para os médicos, para os planos de saúde e hospitais e para a economia do país. 
 
O Brasil tem avançado muito, nos últimos anos, na implantação dessas técnicas em hospitais do País. A World Federation of Minimally Invasive Spine Societies, que congrega as lideranças mundiais na área de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna, conta com a liderança de brasileiros a frente da Diretoria Executiva da Federação. Eles foram responsáveis pela criação e consolidação desta entidade. Neste ano o IV COMINCO receberá cirurgiões de todo país e 27 convidados internacionais. O Congresso será precedido de um Simpósio no Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo, onde será possível assistir ao vivo a realização desse tipo de cirurgia. O evento contará ainda com apresentação da técnica inédita de Tratamento Endoscópico de Estenose de Canal Lombar.
 
Para mais informações acesse http://www.cominco2014.com.br/index.php. 

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