Empatia é uma das chaves do Design Thinking

Pensar primeiro no aspecto humano é a tônica dessa forma de inovação

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O design thinking é definido como a inovação centrada nas pessoas e foi o tema da palestra de encerramento do 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Servicos de Saúde realizado nesta quinta-feira (19/05) em São Paulo e promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área de Saúde (Iepas) durante a Feira + Fórum Hospitalar 2016. “Esse conceito é uma abordagem prática para a solução de problemas com um olhar mais humano”, explica Mário Rosa, que apresentou a palestra. “Normalmente, ao pensar em inovação, as empresas pensam em primeiro lugar se a ideia é tecnicamente possível e financeiramente viável, mas, seguindo os preceitos do design thinking, a primeira coisa a se pensar é se é desejável pelas pessoas interessadas e beneficiadas pelo conceito.”

Rosa apresentou cases bem-sucedidos de design thinking ligados à área da saúde: no caso da companhia GE,  a adaptação de uma máquina de ressonância magnética para um navio pirata apenas com o uso de adesivos. “O objetivo era tornar a experiência menos traumática para crianças, pois elas não conseguem ficar imóveis para realizar o procedimento, mas por meio da fantasia elas ficam bem paradas para escapar dos vilões imaginários”, explicou. Outro case de destaque foi a criação de um dispositivo de aquecimento de bebês para crianças recém-nascidas que estavam morrendo por falta de cuidados na África. ”A inovação só foi encontrada quando os pesquisadores se envolveram pessoalmente com a realidade daquelas pessoas”.

Foto: Leandro Godoi

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