Criado o Comitê de Terapia Renal Substitutiva

Grupo busca melhoria da gestão das empresas do segmento

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Para debater e deliberar sobre temas de interesse das empresas que prestam serviços na área de terapia renal, a Federações dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) criou, em junho, o Comitê de Terapia Renal Substitutiva (CTRS). O grupo de trabalho, que é estendido às clínicas intra e extra-hospitalares de hemodiálise associadas aos seis sindicatos filiados à FEHOESP (SINDHOSP, SindRibeirão, SindhosPru, SindSuzano, SindMogi das Cruzes e SindJundiaí), terá como coordenador o médico nefrologista Carlos Antonio Nascimento, da clínica Sedit Nefrologia Diálise Transplante.
 
Na reunião do dia 9 de junho, que instalou o CRTS, o presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr., explicou que “o comitê é mais um espaço com estrutura para atender às demandas das clínicas de terapia renal, visando discutir os percalços impostos a essas empresas pelo governo, pelas operadoras de planos de saúde, pelos sindicatos profissionais, dentre as inúmeras interferências pelas quais passam o segmento”.
 
Para Nascimento, debater os problemas comuns enfrentados pelas clínicas de nefrologia é muito importante. “Desde 2004, o governo faz alterações e novas exigências, sem avaliar o impacto financeiro para o segmento. Por isso, precisamos debater propostas e apresentar sugestões sobre consultas públicas, projetos de lei e regulamentações, especialmente junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que possamos contribuir para o aperfeiçoamento do bom funcionamento do segmento e da melhoria da qualidade dos serviços ofertados aos usuários de serviços de saúde”, destacou.
 
A primeira atividade do CTRS ocorreu no encontro do dia 25 de junho, no auditório do SINDHOSP, em sua sede em São Paulo. Na oportunidade, foram discutidos os itens da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa nº 11/2014, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de diálise, e dá outras providências, e a portaria nº 389 do Ministério da Saúde, de 13/3/2014, que define os critérios para a organização da linha de cuidado da pessoa com doença renal crônica (DRC) e institui incentivo financeiro de custeio destinado ao cuidado ambulatorial pré-dialítico.
 
A próxima reunião do Comitê de Terapia Renal Substitutiva será nesta quarta-feira (2/7), às 15 h, no SINDHOSP. 
 

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