CNS promove fórum para discutir o futuro da saúde

Presidente do SINDHOSP participa de debate sobre as expectativas para 2015

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A Confederação Nacional de Saúde (CNS) realizou, no dia 9 de dezembro, no Naoum Plaza Hotel, em Brasília, o II Fórum de Saúde – Pensando o Futuro da Saúde. O evento reuniu os principais nomes, autoridades e profissionais dos setores de prestadores de serviço de saúde privados (lucrativos ou filantrópicos) e da saúde suplementar. Hoje, há no Brasil 196 mil estabelecimentos privados de Saúde, que geram 1,2 milhão de empregos diretos. Cerca de 50,7 milhões de brasileiros estão vinculados a planos de saúde, o equivalente a 25% da população. 
 
Pela manhã houve um pré-fórum sobre saúde suplementar, assessoria técnica e setor jurídico, quando foram apresentados as ações da CNS nessas áreas. A abertura oficial do fórum foi conduzida pelo presidente da entidade, Renato Merolli, em companhia do presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin; do presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Luiz Aramicy; e do presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Edson Rogatti.   
 
À tarde, foram realizados dois talk shows com os temas “Os cuidados com a imagem da Saúde” e será “Perspectivas da Saúde para o governo de 2015 – Coalizão Saúde”. Os debates contaram com a participação do jornalista da Rede Globo, Alexandre Garcia.
 
“Ao longo do ano, participamos de forma ativa, junto a entidades representativas do setor, de projetos e discussões importantes para a Saúde. Primamos sempre pelo diálogo e pelo aprofundamento das relações entre os representantes do setor, como forma de potencializarmos estratégias e avanços na área”, definiu Merolli.  
 
Para o presidente da CNS afirmou que para 2015 a entidade vai buscar mobilizar o setor na defesa principalmente de duas questões: a redução da carga tributária e o fim da proibição de recursos estrangeiros na infraestrutura médico-hospitalar. “Essas demandas se não forem ouvidas pelo governo federal, a  iniciativa privada terá dificuldades de ampliar investimentos e tornar compatível a oferta de serviços com o crescimento da demanda.”
 
O presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr, presente ao evento da CNS, concordou com Merolli e afirmou que “a elevada carga tributária é um dos principais responsáveis pelos elevados custos do setor. “Com uma alta carga tributária de impostos fica difícil para o setor oferecer preços mais acessíveis à população”.
 
Luiz Fernando Ferrari Neto, diretor do SINDHOSP e da FEHOESP também esteve no evento da CNS.
 
 
Foto: Anahp

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