Há mais de 15 anos observando as reclamações da categoria médica, a Associação Paulista de Medicina (APM), em conjunto com entidades ligadas ao setor, promoveu, em 7 de abril, um dia de protesto contra os planos de saúde e diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O SINDHOSP e a FEHOESP estiveram presentes apoiando o evento que contou com a participação de profissionais de medicina, enfermagem e odontologia.
Através de campanhas publicitárias lançadas no começo de abril, uma novidade para 2014, a entidade busca alertar sobre o descaso dos planos com médicos e pacientes. As peças foram divulgadas na mídia impressa, portais de internet e canais alternativos, como os vagões do metrô de São Paulo. "Queremos passar a mensagem que tanto profissionais quanto usuários são igualmente vítimas das empresas. É um alerta à sociedade, pois não abriremos guarda em 2014”, afirmou Florisval Meinão, presidente da APM.
Neste ano, assim como ocorreu no ano 2000, foi disponibilizado aos usuários de planos de saúde e profissionais um “disque denúncia”, 0800 173 313, que computa as reclamações e as direciona ao departamento de Defesa Profissional da APM, que promete dar retorno em até 15 dias da data da ligação e ainda envia um relatório com as informações à ANS.
Mil balões brancos foram soltos simbolicamente para marcar os pedidos da categoria: acesso à plena assistência de qualidade, fim das interferências das operadoras e a valorização dos honorários e consultas. Como parte do protesto, os médicos do Estado de São Paulo suspenderam a prestação de serviços a planos de saúde durante o dia todo.
A cobertura completa do evento e a pauta das reivindicações do setor serão disponibilizadas na próxima edição do Jornal do SINDHOSP.