O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), Fabrício Campolina, entregou no dia 19, na Hospitalar Feira +Fórum, para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, estudo que demonstra que a regulação de preços pode ser prejudicial à cadeia de produtos para saúde.
Encomendado pela Abimed à consultoria Tendências, o estudo revela que nos países em que o controle de preços foi praticado, como Japão e França, ele inibiu a pesquisa e a inovação e provocou aumento nos preços médios dos produtos médico-hospitalares – exatamente o contrário do que ocorreu em países que adotam o livre mercado, como Estados Unidos e Alemanha.
Em linha com as metas do ministério, cujo foco, segundo Barros, é aumentar a eficiência e a gestão do setor, testar novas tecnologias e “fazer mais com menos”, Campolina manifestou ao Ministro a intenção da indústria de contribuir com ideias, estudos e propostas, para melhorar a sustentabilidade do sistema de saúde. A Abimed entende que por meio do uso racional da tecnologia é possível reduzir custos e obter melhores resultados para pacientes e gestores da Saúde.