Ter um plano de saúde hoje é mais que uma escolha, é um sonho para muitos brasileiros. Na atual conjuntura, oferecer esse benefício para funcionários deixou de ser apenas a oferta de um benefício por parte das empresas. Trata-se de responsabilidade social.
Por tudo isso, fazer a gestão adequada de convênio nas organizações e atuar para equilibrar os preços, é um grande desafio para gestores, pois só assim o setor pode se manter. A razão é forte: as empresas respondem pela maior parte dos contratos, conforma explica Luiz Feitosa, diretor da consultoria Arquitetos da Saúde, durante o workshop “Conhecendo e Construindo conjuntamente novos modelos de Gestão de Saúde Corporativa”, realizado no Hospital Summit 2019 da Anahp.
“O plano de saúde é o único seguro que não tem teto, diferentemente de um seguro de casa ou de carro, que tem um limite preestabelecido. Essa batata quente fica na mão da empresa e da operadora e muitas vezes o preço define a escolha”, explicou.
O problema precisa ser enfrentado porque a sinistralidade ronda os 80% no Brasil e o lucro das operadoras cai. Segundo ele, algumas formas de enfrentamento é que as empresas conheçam seus custos e sua própria inflação, calculem seu passivo atuarial com cuidado e façam gestão com prevenção, além de ficar de olho em tendências como produtos customizados e cartões pré-pagos, que são produtos acessórios à cobertura do rol. “É preciso fazer e pensar programas que sejam bom para as pessoas.”
Por Eleni Trindade