Evento debate a importância da metrologia para a qualidade na saúde

A FEHOESP e o IEPAS apoiaram e estiveram representadas no MetroSaúde 2017 – Simpósio de Metrologia, promovido pela Rede Metrológica do Estado de São Paulo (Remesp)

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A FEHOESP e o IEPAS apoiaram e estiveram representadas no MetroSaúde 2017 – Simpósio de Metrologia, promovido pela Rede Metrológica do Estado de São Paulo (Remesp), em 26 de julho, no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês.

O foco do evento foi debater a gestão estratégica de produtos e serviços para o setor, de forma a garantir mais qualidade, aliada a sustentabilidade.

O CEO das instituições, Marcelo Gratão, moderou o painel “Custo da qualidade em produtos e serviços – o desafio permanente na administração das organizações de saúde”.

Participaram também, como palestrantes, Suzy Cristina Bruno Cabral, do Grupo Fleury; Antonio Coelho Barroqueiro, da Associação Congregação Santa Catarina; e José Ribamar Carvalho Branco Filho, do Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente.

Suzy Cristina apresentou o trabalho realizado no Fleury, a fim de garantir melhores resultados e mais qualidade. Ela ressaltou que existem percepções de qualidades diferentes: do produtor do serviço e do cliente. Disse ainda que mudanças na operação fizeram com que a agenda desmarcada de exames por conta de quebra de equipamento, que era de 7%, caísse para 2%.

Já Antonio Coelho contou que o grupo Santa Catarina vem passando por uma transformação, especialmente no que diz respeito a processos. “Iniciamos com uma grande ação de inventário com relação ao parque tecnológico, depois investimentos em uma ferramenta de gestão que fosse capaz de cadastrar todo o inventário”. A centralização das informações, com maior controle, fez com que o grupo unificasse contratos e conseguisse uma redução de custos de até 20%, representando uma economia de R$ 3,2 milhões.

Esta capacidade de se conhecer e gerir melhor os custos é essencial para o setor, segundo José Ribamar. “Nosso maior problema chama-se desperdício. Ele representa 35% de nossas despesas, devido a existência de um sistema fragmentado, montado no gasto financeiro”, criticou.

Para Marcelo Gratão, é preciso pensar “fora da caixa”. “Temos de investir em modelos disruptivos na saúde, a fim de encontrar soluções para os nossos problemas”.

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