Saúde suplementar debate a revisão do modelo de remuneração hospitalar

Representantes das operadoras de planos de saúde, dos prestadores de serviços, dos fornecedores de produtos e integrantes de entidades do setor de saúde suplementar ...

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Representantes das operadoras de planos de saúde, dos prestadores de serviços, dos fornecedores de produtos e integrantes de entidades do setor de saúde suplementar reuniram-se sexta-feira (9/3), no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, para discutir a revisão do modelo de remuneração hospitalar pelas fontes pagadoras privadas.

Promovido pelo Comitê de Saúde da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham), com o apoio do SINDHOSP e da FEHOESP, o seminário trouxe a visão dos segmentos envolvidos no processo negocial com os hospitais e clínicas e os impactos dos modelos de remuneração existentes.

Luiz Augusto Ferreira Carneiro, superintendente do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), Denise Eloi, presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), e Jair Monaci, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo em São Paulo (Abramge-SP), expuseram as dificuldades que as operadoras enfrentam ao negociar com os prestadores e fornecedores utilizando os modelos de remuneração fee for service e orçamento global (pacotes), os impactos econômico-financeiros e a ineficiência dessas formas de pagamento no acesso à qualidade dos serviços para os beneficiários.

Monaci, que também é representante na Câmara Técnica de Remuneração de Hospitais da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentou um panorama dos trabalhos do grupo. “A discussão atual já é um segundo passo após o processo de análise dos problemas  nos modelos hoje existentes. Definimos um escopo de projeto em remuneração de procedimentos assistenciais de alta frequência e baixa variabilidade, que ainda seguirá para avaliação das entidades participantes do estudo.”

O segundo painel tratou dos desafios e perspectivas dos fornecedores de produtos e serviços para a saúde suplementar.  O presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Importadoras e Distribuidoras de Implantes 2011/2012 (Abraidi), Gilceu Serratto, sugeriu a união dos agentes do setor para buscar soluções. “Produtos que tenham variação de preço ou características muito distintas não podem ser incluídos num mesmo pacote”, advertiu. O representante da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Ary Costa Ribeiro, acredita ser necessário investir em sistemas de informação e ter capacidade de fazer gestão de relacionamento com o corpo clínico para que um formato de remuneração seja satisfatório.

Um terceiro painel, com participação da do diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno Sobral, mostrou as possibilidades e os ajustes necessários para que um modelo de remuneração hospitalar, a contento de todo o setor, possa ser efetivado.

O encontro foi encerrado com um debate envolvendo todos os palestrantes.

Fonte: SINDHOSP

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