Receita encontra lixo hospitalar dos EUA em porto do Nordeste

A alfândega da Receita Federal apreendeu anteontem, no porto de Suape, em Ipojuca (60 km de Recife), um contêiner carregado com lixo hospitalar vindo dos EUA.

Compartilhar artigo

Navio deixa contêiner com seringas e material cirúrgico já utilizados no terminal de Suape, em Pernambuco

A alfândega da Receita Federal apreendeu anteontem, no porto de Suape, em Ipojuca (60 km de Recife), um contêiner carregado com lixo hospitalar vindo dos EUA.

Aberto por auditores fiscais, o contêiner escondia lençóis e luvas cirúrgicas usadas, além de seringas, drenos e outros objetos. Os materiais descartáveis estavam envolvidos em lençóis manchados de sangue. A carga chegou ao porto há cerca de duas semanas, em um navio que partiu dos Estados Unidos. A documentação, segundo a Receita, identificava o material como sendo “tecidos com defeitos”.

O destino do contêiner era Santa Cruz do Capibaribe (205 km de Recife), município conhecido por suas indústrias de confecções. Os nomes das empresas envolvidas na importação não foram divulgados. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi acionada para analisar o material apreendido. O laudo será encaminhado à Receita Federal, que decidirá o que fazer em relação ao caso.

Há possibilidade de as empresas envolvidas no negócio serem multadas e obrigadas a levar o lixo de volta. Não é a primeira vez que isso acontece no país. Em 2009, cerca de 40 contêineres com resíduos domésticos vindos da Europa foram apreendidos no porto de Rio Grande (RS) e posteriormente devolvidos.

Importar materiais de risco para a saúde é proibido no Brasil. A Receita vai verificar se existem mais carregamentos de tecidos importados em Suape, para eventual inspeção. A Polícia Federal também deve ser acionada.

Cocaína
No último fim de semana, a Receita Federal descobriu no mesmo porto uma carga com 530 kg cocaína pura escondida em um contêiner. A droga, guardada em pequenas embalagens plásticas de um quilo cada uma, estava escondida em meio a uma carga de 140 toneladas de gesso, que seria exportada para um país africano.

O complexo portuário e industrial de Suape passou a ser usado por organizações criminosas por se tornar, nos últimos anos, uma das principais portas de entrada e saída de produtos por via marítima no Nordeste.
 

Fonte: Folha de S. Paulo

Artigos Relacionados...

Últimas Notícias

Desejos para a saúde em 2025

Nações, companhias, organizações da sociedade civil e o próprio ser humano costumam renovar pactos, redefinir estratégias e realinhar objetivos a cada final ou início de

Últimas Notícias

Anvisa: independência ou morte

 “Saber não é suficiente; devemos aplicar. Querer não é suficiente; devemos fazer. Cada momento que adiamos, arriscamos perder o fruto de todos os nossos esforços”.

Curta nossa página

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

plugins premium WordPress
Rolar para cima