Implementado no Brasil em 2000, o genérico vem conquistando um público fiel. Isso porque, além de ter o mesmo princípio ativo, em alguns casos, pode chegar a custar por 50% a menos que o remédio de referência.
No contexto mundial o crescimento desse mercado é de 11%, já no Brasil, em 2010, o aumento foi de 33%.
De acordo com a IMS Health, os genéricos apresentaram um crescimento de 11,53% no período compreendido entre abril e maio de 2011, enquanto o avanço geral do mercado farmacêutico, no mesmo período, foi de 12,14%.
Do volume total de medicamentos comercializado no país 25% são genéricos atestados pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos).
Muitos são os fatores responsáveis pelos ótimos resultados do setor, entre eles está o aumento da renda das classes C e D, o bom desenvolvimento da economia brasileira, a baixa taxa de desemprego e a alta no consumo.
Outro fator importante foi a ampliação da distribuição dos genéricos nos pontos de venda, facilitando o acesso de quem está em zonas periféricas. Como consequência natural, drogarias e farmácias, também se fortaleceram.
Também é considerada responsável pelo sucesso de vendas desse setor a quebra de patentes de medicamentos para o tratamento de doenças crônicas – como hipertensão e colesterol – e o campeão de vendas, o genérico do Viagra, medicação para impotência sexual.
Ainda segundo pesquisa do IMS Health, foi comercializado ano passado 444,3 milhões de unidades, o equivalente a 21% do total de medicamentos vendidos
Fonte: Brasil Econômico