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O SINDHOSP (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), que representa 45 mil estabelecimentos de saúde particulares no Estado, está solicitando em ofício a várias prefeituras a suspensão do pagamento do ISS. O motivo é que houve uma enorme redução nas atividades de clínicas médicas, laboratórios, hospitais de especialidades, dentre outras desenvolvidas na área de saúde, o que inviabilizou o giro econômico dos serviços de saúde.
Segundo o presidente do SINDHOSP, o médico Yussif Ali Mere Jr, a suspensão do pagamento do ISS, que varia de 2% a 5% do valor da nota fiscal de serviço, dependendo do município, ajudará os serviços de saúde a suportarem os atuais compromissos, assegurando-se recurso para pagamento da folha de salários, o que será fundamental para a manutenção dos empregos e da sobrevivência dos trabalhadores do setor.
Estão sendo enviados ofícios aos prefeitos de São Paulo e dos municípios de Bauru, Campinas, Sorocaba, região do ABC, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Jundiaí e Suzano.
Outro pleito do setor é assegurar aos trabalhadores do setor de saúde preferência no transporte público para que se garanta a presença na troca de plantões, o que é importante para o bom atendimento dos pacientes.
Falta de insumos
A falta de equipamentos de proteção e insumos para serviços de saúde continua crítica, contudo, sob controle, ao menos na rede privada. Importadoras e empresas nacionais estão agindo rapidamente e abastecendo o mercado. No entanto, os preços dos principais insumos aumentaram entre 100% a 300% nas últimas semanas por conta da demanda.
Na região de Presidente Prudente, o SINDHOSP apurou denúncia de falta de kits de testes para COVID19, o que vem prejudicando o diagnóstico. Para resolver a questão do abastecimento, a FEHOESP e o SINDHOSP disponibilizam informação sobre uma ferramenta gratuita de compra onde o serviço de saúde pode comparar preços, estoque e condições de compra de inúmeros fornecedores em todo o país, o que facilita o processo de aquisição de insumos.
O Estado, por sua vez, tomou duas decisões importantes: uma no sentido de facilitar a entrada de produtos ou equipamentos importados e outra de bloquear as exportações de produtos e equipamentos produzidos por aqui, garantindo assim o abastecimento interno.
Os ofícios estão sendo enviados para várias prefeituras. Veja o documento enviado para a administração de CAMPINAS.
Fonte: Assessoria de Imprensa da FEHOESP/SINDHOSP.