Com o pensamento na sustentabilidade, a importância do meio ambiente e da preservação da natureza, o SINDHOSP e a FEHOESP, em parceria com a Public Projetos Editoriais e o Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), reuniram colaboradores, associados e contribuintes do Sindicato e da Federação, além de anunciantes do Anuário Brasileiro da Saúde para um café da manhã diferente. Numa área de preservação do Parque Ecológico do Tietê, localizado na zona leste de São Paulo, todos foram convidados a participar do anual plantio das árvores que neutralizam o carbono da última edição do Anuário, publicação que detém o selo Carbono Neutro.
“Este é o terceiro ano consecutivo que neutralizamos a emissão de gás carbônico da produção do Anuário Brasileiro da Saúde com o plantio de árvores. Pensando por um lado, pode parecer que estamos fazendo pouco, mas nosso pensamento tem de estar focado no futuro de nossas gerações. Há pouco tempo atrás pensávamos no que iríamos deixar para os nossos netos e bisnetos. Hoje, com a mudança climática e tantos problemas naturais que nos afetam, temos de pensar no que deixaremos para os nossos filhos e como incentivá-los a fazer o mesmo pelos filhos deles”, afirmou o vice-presidente das entidades, Luiz Fernando Ferrari Neto. “O que deixamos aqui plantando hoje permanecerá nesta Terra muitos anos a mais do que nós mesmos”, completou.
A publicação foi a primeira do setor de saúde no Brasil a se tornar totalmente sustentável e obter o selo Carbono Neutro, concedido pelo IBDN. Segundo Rogério Iório, consultor ambiental e presidente do Instituto, “o importante é educar as pessoas e fazer com que elas se envolvam em ações que foram feitas em recuperação da natureza. O Parque Ecológico do Tietê é o maior parque linear da América Latina, começa em Salesópolis e permeia o Rio Tietê, que, apesar de poluído, é o rio mais importante do Estado. O núcleo Engenheiro Goulart, que é onde nós estamos realizando este plantio, é 11 vezes maior do que o parque do Ibirapuera. Recuperar este parque é fundamental para a população de São Paulo, por isso parabenizamos as empresas parceiras que nos auxiliam nesta empreitada”.
Novidade neste ano, um gel de absorção foi utilizado para substituir o uso da água. “Normalmente colocaríamos água para poder permear o plantio, no entanto, como estamos passando por uma terrível estiagem no Estado, buscamos uma alternativa sustentável. Trouxemos um gel, que já foi colocado em cada buraco cavado para receber a muda. Este gel absorve 300 vezes a massa dele em água, ou seja, absorverá 3 litros de água que alimentará a muda para até 90 dias. Apesar de termos previsão de chuvas para este mês de outubro, podemos dizer que a árvore estará segura dentro deste período”, explicou Iório. Trezentas mudas foram plantadas na ocasião, todas de espécies nativas da Mata Atlântica, como ipê roxo, cassia aleluia, araçá amarelo e aroeira pimenteira. O plantio, escolha das espécies e acompanhamento de todo processo são feitos pelo IBDN. “O plantio de uma simples muda pode parecer uma gota no oceano. Mas se cada um fizer a sua parte e adotar posturas ambientais mais responsáveis, podemos mudar o curso das coisas”, acredita Gilberto Figueira, diretor da Public Projetos Editoriais, empresa parceira na publicação do Anuário.