Governo inicia operação de centros de saúde para a Copa

Começam a funcionar nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo as unidades do Centro Integrado de Operações Conjuntas de Saúde, salas de controle que vão coordenar

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Começam a funcionar nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo as unidades do Centro Integrado de Operações Conjuntas de Saúde, salas de controle que vão coordenar atendimentos médicos e de vigilância sanitária em regiões que vão receber os jogos do Mundial.
 
De acordo com o ministro da pasta, Arthur Chioro, essa infraestrutura vai funcionar até o dia 23 de julho e deve envolver 30 equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), ambulâncias, unidades de pronto atendimento e 71 hospitais de referência.
 
"As equipes estão preparadas para situações de emergência, incluindo epidemiológicas, desastres com bioquímicos e radioativos. São 10 mil profissionais treinados", explica o ministro.
Segundo ele, essa preparação ficará como “legado” após a Copa do Mundo para ser aplicada em grandes eventos como Carnaval e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
 
Além das arenas e seu entorno, que terão esse tipo de atendimento reforçado pela Fifa, hotéis, centros de treinamento e áreas com grande aglomeração de pessoas, como o Fifa Fan Fest, receberão atenção do serviço integrado.
 
Camisinhas, panfletos e app
 
Segundo o ministério, três dias antes do início da Copa terá início em todo o país uma campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis intitulada "Proteja o gol", com distribuição de camisinhas na porta de hotéis pelo Brasil.
 
Também serão entregues panfletos elaborados em quatro idiomas (português, espanhol, francês e inglês) que orientam os viajantes sobre procedimentos de saúde. Ainda de acordo com o governo, foi lançado também um aplicativo para celulares chamado "Saúde na Copa", que possibilita ao usuário informar se ele está com algum sintoma de doença.
 
Esses dados serão disponibilizadas aos órgãos de vigilância, que saberão quais os conjuntos de sintomas são registrados em determinadas áreas do país. A partir dessa análise, será possível "agir de maneira antecipada e fazer uma vigilância epidemiológica participativa".
 
Preocupação com a dengue
 
De acordo com o ministro, não há mais preocupação com os casos de dengue no Brasil, já que, segundo ele, as notificações de contaminações "vêm se comportando de maneira regressiva".
 
Chioro ressalta que mesmo na cidade São Paulo e em outros municípios paulistas, onde que registraram grande quantidade de notificações por dengue este ano, o pico de transmissão foi em abril e “de lá até agora, houve uma redução de 82% nas notificações”.
 
Entretanto, o ministro afirma que o estado de atenção para possíveis novas transmissões se mantém para Salvador (BA).
 
Segundo o governo, entre 1º de janeiro e 17 de maio deste ano, o Brasil registrou 250.091 notificações de dengue. No mesmo período do ano passado, foram 1.291.642. A quantidade de óbitos caiu 78% na comparação entre os períodos.
 
Na cidade de São Paulo, de acordo com dados do ministério, de 1º de janeiro até 17 de maio foram registrados 32.344 casos de dengue. No mesmo período de 2013, foram 4.031.
No estado de São Paulo, até 17 de maio foram registrados 178.007 casos, 13% a menos que no mesmo período do ano passado.

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