Fórum Anahp enfatiza governança clínica nos hospitais

Em curso de abertura

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O Fórum Internacional Horizontes da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) começou nesta quarta-feira, 3, no Hotel Tivoli Mofarrej, na capital paulista, O evento, que reúne os principais players do setor, abriu seus trabalhos com um curso sobre governança clínica nos hospitais, um tema de fundamental importância para os prestadores de serviços.
 
Foram convidados, para falar sobre o tema, representantes de grandes hospitais brasileiros, como Sandro Chaves, diretor técnico do Hospital Mater Dei, de Minas Gerais. Chaves falou sobre a necessidade da auditoria clínica para manter a qualidade da instituição de saúde. E a filosofia de estar sempre alerta precisa permear toda a hierarquia de um hospital, segundo ele. “A liderança tem que abraçar essa causa. Logicamente pode ser sugerida pelas bases, mas se a alta direção não topa e seguir esse caminho, nada feito”.
 
Para Helidéa de Oliveira Lima, diretora de qualidade assistencial da Rede D’Or São Luiz, o desafio em seu caso pe lidar com um grande grupo. São 26 hospitais em quatro estados. “A gente consegue avaliar eficiência, mas para a efetividade ainda precisamos andar muito”, ponderou Helidéa, que divide os conceitos de eficácia (melhorias na saúde e no bem estar do paciente), eficiência (relação entre o benefício oferecido e o custo) e efetividade (resultado do trabalho) de forma bastante didática.
 
A rede D’Or São Luiz, no momento, busca medir os resultados de efetividade em suas UTIs em um estudo chamado Orchestra, que deve ser publicado em breve, e que toma como base os dados coletados pelo sistema Epimed. “Cabe a nós profissionais da saúde nos qualificarmos em gestão para promover essa mudança que já passou da hora de fazer.”
 
Já Paulo Zimmer, gerente médico do programa de cirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein, falou sobre a profunda transformação por que passa a assistência a saúde. Segundo ele, os pacientes serão o centro, e não mais os médicos. “Vai acontecer uma profunda inversão: ao invés do médico ser o centro da prestação de serviço, vai ser o paciente”. 
 
Confira a cobertura completa do Fórum da Anahp na edição de dezembro do Jornal do SINDHOSP.

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