O calcanhar de Aquiles das organizações de saúde tem sido a gestão de custos. Ambientes que prestam serviços de saúde são complexos, multifacetados e, em geral, não conhecem de fato seus gastos. Gerenciá-los, no entanto, depende de conhecimento e de compartilhamento de informações, principalmente dos profissionais responsáveis pela área assistencial, que são quem tomam as decisões mais importantes, e mais onerosas, para os hospitais, as clínicas e dos demais serviços.
Dada a importância do tema, foi ministrado em São Paulo, na sede do SINDHOSP, o curso “Gerenciamento Financeiro para Instituições de Serviços de Saúde”, em 2 de junho.
Sob a orientação de Ronaldo de Oliveira Scuciato, coordenador técnico na Planisa, os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre as técnicas de planejamento e gerenciamento de custos.
Para Ronaldo, uma área sensível do planejamento e gerenciamento financeiro nas instituições de saúde é justamente a assistencial. “Há dificuldade de alinhamento de interesses com o corpo clínico. Muitos médicos ainda resistem em compartilhar informações, ou em se aprofundar nos conhecimentos de gestão de suas áreas”, afirmou.
Os cursos realizados no SINDHOSP são promovidos pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS).