O Comitê de Terapia Renal Substitutiva (CTRS) da FEHOESP reuniu-se nesta terça-feira (4 de julho) na sede da Federação para debater e propor ações para temas importantes do setor. O grupo deu continuidade às discussões sobre a RDC 11, de 13 de março de 2014, que dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Diálise e também sobre a Portaria 389/2014, do Ministério da Saúde, que define os critérios para a organização da linha de cuidado da Pessoa com com Doença Renal Crônica (DRC) e que institui o incentivo financeiro de custeio destinado ao cuidado ambulatorial pré-dialítico.
Outro tema abordado foi sobre a importância de continuar dando o tratamento adequado ao esgoto gerado pela atividade de terapia renal e como gerir os custos que envolvem esse processo. Como a gestão financeira também é um ponto fundamental para a manutenção do serviço para os pacientes, o comitê tratou, ainda, da necessidade de buscar isenção de do Imposto Sobre Serviços (ISS) e a taxa do lixo, impostos municipais que têm impacto para as clínicas.
Estiveram presentes à reunião Yussif Ali Mere Jr., presidente da FEHOESP; João Cezar Mendes Moreira, coordenador do comitê e diretor da Clínica Enesp Nefrocor; Rui Antônio Barata, diretor sócio da Clínica de Nefrologia Leste; Sergio Draibe, diretor sócio da Clínica de Medicina Interna e Nefrologia (CMIN); Daniel Rinaldi dos Santos, diretor do Centro Nefrológico do ABC; Carlos Antônio Nascimento, diretor-presidente do Sedit Serviços Médicos e Erika Alves Batistella, advogada do SINDHOSP e da Federação.
O CTRS reúne especialistas e representantes de serviços de diálise em todo o Estado de São Paulo e atua para obter melhorias nas condições dos estabelecimentos e também para os pacientes.
Por Eleni Trindade