Lançado em São Paulo o Instituto Não Aceito Corrupção

Analisar as políticas públicas já existentes e sugerir aprimoramentos e novos caminhos, desenvolvendo pesquisas e ações educativas na luta contra a corrupção no ...

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Analisar as políticas públicas já existentes e sugerir aprimoramentos e novos caminhos, desenvolvendo pesquisas e ações educativas na luta contra a corrupção no Brasil.

Esta é a premissa do Instituto Não Aceito Corrupção – INAC, lançado oficialmente no último dia 9 de dezembro, no Lounge Bienal do Parque do Ibirapuera, capital paulista. A data foi escolhida porque neste dia é comemorado o Dia Internacional de Combate à Corrupção, segundo a Transparência Nacional.

“O instituto é um organismo construído com pretensões ousadas, de trabalhar muito em direção à busca do controle melhor da corrupção”, explicou seu presidente, o promotor de Justiça Roberto Livianu.

Criado por um grupo de 40 profissionais que atuam em diversos setores da sociedade, tem ainda em sua diretoria a jornalista Laura Diniz (vice-presidente) e a advogada Monica Rosenberg Braizat (diretora-executiva). “Somos pessoas com formações diferentes, mas com a mesma indignação. A busca de um caminho para o controle da corrupção, que não pode ser extinta mas pode ser controlada”, concluiu Livianu.

A entidade não tem fins lucrativos e se declara como apartidária. Entre seus objetivos de longo prazo, está a promoção de uma mudança a partir da discussão e conscientização da população em favor de uma sociedade mais ética e cidadã. Para isso, já está preparando a primeira de suas pesquisas: um mapa nacional de corrupção e improbidade, que está em fase de captação de recursos.

Diálogo e tolerância

Participam também do instituto nomes como Dalmo Dallari, Eugenio Bucci, Marco Petrelluzzi e José Álvaro Moyses.

O filósofo e professor Roberto Romano, um dos fundadores do grupo, destacou o caráter apartidário e multidisciplinar da iniciativa. “Este é um espaço que pode acolher todas as perspectivas políticas e partidárias. Esperamos que seja um lugar de diálogo, porque um dos elementos importantes que ocorrem hoje no Brasil é essa divisão absolutamente delirante entre esquerda e direita, esse partidarismo que fecha os ouvidos e tenta fechar a boca do outro”, disse.

Romano também destacou a tolerância como um dos pilares do trabalho que será realizado. “Esse bem que está se dissipando na vida pública brasileira e que é um alimento essencial para a vida democrática”.

No dia 9 de dezembro também foi lançado o site do INAC, que pode ser acessado em www.naoaceitocorrupcao.org.br.

Fonte: Comunicação FEHOESP

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