A FEHOESP participou do 9º Evento de Negócios e Oportunidades para Operadoras de Planos de Saúde, realizado nos dias 18 e 19 de março, no Hotel Pergamon, capital paulista.
Promovido pela International Business Communications – IBC, com o apoio da Federação, a conferência discutiu diversos aspectos da saúde suplementar, que impactam diretamente na atuação dos prestadores de serviços em saúde.
Representando a categoria, o presidente da FEHOESP, Yussif Ali Mere Junior, esteve presente no segundo dia do evento, presidindo a mesa dos trabalhos. O dirigente destacou a Federação como uma entidade que sempre conversa com os demais segmentos da saúde, e recomendou o mesmo. “Estamos precisando evoluir em nosso relacionamento: prestadores, operadoras e Poder Público. Quanto mais transparência nós tivermos entre todos os atores do setor, melhor para todo mundo, principalmente para nossos pacientes, que precisam de nossa atenção”, afirmou.
Yussif defendeu também uma saúde mais participativa, onde não exista divisão entre o público e o privado. “Não adianta a gente defender que a medicina deve ser estatal, se o Estado sozinho não consegue atender”, exemplificou.
O diretor da FEHOESP, Luiz Fernando Ferrari Neto, também participou do evento.
Discussões
Após a abertura do evento, foi realizado um painel para discutir a implantação da nova versão da Troca de Informações na Saúde Suplementar – TISS. Falou sobre seus componentes Efrain Zuñiga Saavedra, gestor de sistemas de saúde da empresa Metrus, para quem a terminologia impacta muito o setor e revela a importância da Tecnologia da Informação na saúde. Já a gerente de liquidação e sinistro da Sulamérica, Rosimeire Ishiguro, afirmou que a nova TISS é um avanço, por exemplo, porque “tirou campos opcionais e acrescentou mais campos obrigatórios, o que é bom para a padronização”.
O painel seguinte tratou do impacto financeiro nas operadoras frente aos ressarcimentos feitos ao Sistema Único de Saúde – SUS. Otto Barbosa Junior, presidente da Unimed Franca e diretor da Federação das Unimeds do Nordeste Paulista, lembrou que isso é devido, mas “o maior problema é que esses valores são diferentes” dos praticados pelo mercado, já que estaria sendo cobrado das operadoras mais do que o definido na Tabela do SUS.
Participaram também das discussões Gabriel Palne Rodrigues, diretor da CEO Geriatrics, falando sobre o papel do prestador de serviços no mercado; e Roberto Ranieri, da Plena Saúde, e Denise Eloi, presidente da Unidas, ambos tratando da sustentabilidade financeira na saúde suplementar.
O evento ainda trouxe discussões sobre custos e mercado de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) e um debate sobre planos de saúde coletivos, abordando sua fiscalização e reajustes.
Fonte: Comunicação FEHOESP