FEHOESP e seu Comitê de Nefrologia entregam documento a ministro da Saúde

O presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP), Yussif Ali Mere Jr, entregou ...

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Ofício pede atenção à situação dos pacientes renais crônicos do Estado de São Paulo

O presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP), Yussif Ali Mere Jr, entregou ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, um documento assinado pelo Comitê Paulista de Serviços de Nefrologia e pela Fehoesp, em que pede atenção à situação dos pacientes renais crônicos que dependem de terapia renal substitutiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O ofício tem apoio da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo (SONESP), e é assinado por Yussif e por João Cezar Mendes Moreira, coordenador do Comitê.

A entrega foi realizada durante encontro do ministro da Saúde com empresários, líderes e representantes de entidades do setor, promovido pelo Comitê da Cadeia Produtiva da Bioindústria (BioBrasil) da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em 4 de maio, na capital paulista.

No documento, as entidades manifestam sua preocupação com o destino dos 34 mil pacientes em tratamento ininterrupto em clínicas especializadas no Estado de São Paulo, cujos estabelecimentos passam por grave crise de sustentação econômica.

Os motivos para esta situação, segundo o documento, são a falta de correção, há mais de dois anos, pelo Ministério da Saúde, da tabela dos procedimentos dialíticos, cujo valor se mantém inalterado em R$ 179,03 por sessão, encontrando-se atualmente em grande defasagem em relação ao custo real dos procedimentos. Além disso, a portaria MS/GM nº 1.535, de 23 de julho de 2014, reordenou o tratamento hemodialítico e, embora tenha promovido avanços concretos, elevou gastos sem prever seu ressarcimento. “Somem-se a isto os recentes aumentos dos custos de eletricidade, água, reajuste salarial dos trabalhadores, a alta carga tributária incidente sobre o setor, além do aumento do preço dos insumos importados em função da elevação das taxas de câmbio”, descreve o ofício.

“Tais fatos têm produzido grave desequilíbrio financeiro dos serviços de nefrologia. Prova incontestável desta situação é o fechamento dos convênios SUS de duas clínicas de diálise nas cidades de Santo André e Mauá, no ABC paulista, trazendo inúmeras dificuldades na realocação de cerca de 150 pacientes”, informa Yussif Ali Mere Jr.

O ofício solicitou ao ministro da Saúde o reajuste imediato dos procedimentos dialíticos, salvando as clínicas de sua atual situação pré-falimentar; e o pagamento do tratamento conservador dos pacientes renais crônicos já previsto na portaria MS/GM nº 389, de 13 de março de 2014, mas não efetivado até o momento.

Leia AQUI o ofício na íntegra.

Fonte: Comunicação FEHOESP/SINDHOSP

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